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Património Imaterial


Ponte de Lima, Terra Rica da Humanidade, orgulha-se das suas tradições e festividades, Património imaterial de destacado valor e que se divide em várias categorias:

• Artesanato;
• Lendas e Mitos;
• Festas e Feiras; 
• Músicas e Danças;
• Rituais e Costumes;
• Procissões e Romarias;
• Artefactos;

Dentro destas categorias apontamos a Cantaria (artesanato), a Lenda do rio Lethes (Lendas e Mitos), a Feira quinzenal e Feira do Gado (Festas e Feiras), as Concertinas e cantares ao desafio (Músicas e Danças), a Mesa dos Quatro Abades (Rituais e Costumes), as Feiras Novas (Procissões Romarias) e as Toalhas de Linho (Artefactos).
O Município de Ponte de Lima apoia, promove e divulga este Património, com o objetivo de evidenciar a vivência e reconhecimento do seu património cultural material e imaterial, enfatizando as tradições como ninguém.

Cantaria (artesanato)
Trabalhos concebidos por artesãos designados "canteiros", que utilizam martelo, cinzel, esquadro e metro. A pedra utilizada na zona de Ponte de Lima é o granito. Produzem bicas de água ou carrancas, chafarizes, santos populares e outras figuras.



Lenda do rio Lethes
(Lendas e Mitos)
A lenda conta a história de Décimo Júnio Bruto e da sua legião nas margens do rio lima. A ordem era para atravessar o rio, mas os soldados mostraram resistência, conhecedores que eram dos poderes atribuídos às águas do rio do esquecimento.
Destemido, Décimo Júnio Bruto, atravessou sozinho as aguas do rio Lethes e já na outra margem, chamou cada um dos soldados pelo seu nome, provando desta forma que não se havia esquecido, convencendo assim todos a atravessar.




Feira quinzenal e Feira do Gado (Festas e Feiras)
O foral concedido por D. Teresa em 1125, deu alforria a Ponte de Lima e consagra a mais antiga referência a uma feira em Portugal. 
A localização privilegiada do pequeno burgo junto à única ponte que vencia o Lima deu origem a uma rede de acessibilidades centrada neste local. Este posicionamento estratégico destinou Ponte de Lima como um "nódulo de trânsito" e propiciou a criação de uma feira com uma imensa área de influência onde regulava o movimento dos géneros.
A feira gerou o município e foi a alavanca do seu desenvolvimento.



Concertinas e cantares ao desafio (Músicas e Danças)
Por altura das Feiras Novas, irradiam a alegria e espontaneidade do povo. Por toda a vila, as rusgas, as concertinas, os cantares ao desafio e o folclore anima Ponte de Lima.
Em 2017, Ponte de Lima Ponte de Lima escreveu no livro de recordes do GUINNESS com o maior número de Tocadores de concertina a tocar a mesma música durante 5 minutos.
No total, a iniciativa que decorreu na cerimónia de abertura das Feiras Novas, juntou 897 tocadores de concertina que animaram durante mais de cinco minutos o público com o tema "Rosinha".



Mesa dos Quatro Abades (Rituais e Costumes)
A Mesa dos Quatro Abades é uma tradição que remonta ao século XVII, à volta de uma mesa em granito que se apoia no marco divisório que une as quatro freguesias do Concelho de Ponte de Lima, sendo elas Calheiros, Cepões, Bárrio e Vilar do Monte.
Esta secular tradição celebra-se no 3º domingo do mês de junho. A mesa é ladeada por quatro bancos também em granito, cada um assente no território de cada freguesia, onde outrora os representantes de cada paróquia sentavam-se para debater e resolver os mais diversos assuntos consultando os fiéis, que se encontravam ao seu redor.
Cabe ao Presidente de cada junta de freguesia apresentar as suas reivindicações ao Presidente da Câmara de Ponte de Lima, que preside a esta cerimónia tradicional. Trata-se de um fórum popular com relevo para as questões ligadas ao desenvolvimento regional. A música tradicional portuguesa complementa este típico costume limiano.



Feiras Novas (Procissões Romarias)
A festa celebra-se há seculos em honra de Nossa Senhora das Dores, que não sendo a padroeira de Ponte de Lima, cedo ganhou protagonismo entre os devotos. Só em 1825, os moradores da vila pedem ao rei para poderem realizar três dias de feira por ocasião das festas e no ano seguinte, em 1826 chega essa autorização. 
A Festa de Nossa Senhora das Dores passa a incluir no seu programa um lado profano. O nome Feiras Novas surge para se distinguirem da Feira "Velha” aquela que já vem referida na carta de foral de 1125 e acabaria por se vulgarizar como nome principal da festa.
Inicialmente a celebração decorria no dia 21 de setembro, como referem os Estatutos da Irmandade de Nossa Senhora das Dores, com a autorização dos três dias de feira passaram a realizar-se de 19 a 21 de setembro.

Atualmente as Feiras Novas decorrem no segundo fim de semana de setembro; começa o programa à sexta-feira, mas muitos dias antes já anda a diversão na rua. O fim de semana, esse é grande, porque a romaria é de noite e de dia; onde a música e o fogo de artifício, gigantones e cabeçudos reinam, assim como o folclore e as concertinas ou os concursos pecuário e de garranos. Os cortejos envolvem todos os limianos, engalanados para bem receber, os seus e os forasteiros que queiram conhecer aquela que é a rainha das romarias! 
Só termina a festa na segunda feira, aqui sim, o dia é especialmente dedicado à Nossa Senhora das Dores, com um ritual religioso digno de registo!  



Toalhas de Linho
(Artefactos)
Famosas são as toalhas e cobertas de linho de Ponte de Lima. O linho, após as operações necessárias é tecido, em teares manuais, que depois, é vaidosamente decorado com desenhos em relevo: coroas de rei, lanternas, cachos de uvas, flores entre outros. Estes trabalhos produzidos de forma artesanal, mantendo a cor natural do linho, são um produto de excelência de Ponte de Lima.



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