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Corpo de Deus

Ponte de Lima 41º 46’ 7,7” N | 8º 35’ 3,4” W
Ponte de Lima

A festividade do Corpo de Deus surge para a Igreja Católica contrapor o ideal protestante da não aceitação da hóstia enquanto personificação do Corpo de Cristo. No século XIII a Igreja estende a obrigação do Corpus Christi a todo o mundo cristão.

Em Ponte de Lima o primeiro documento que a relata data de 1537, embora o mesmo refira a confirmação do costume, ou seja, já se realizaria antes desta data. As festividades do Corpo de Deus extravasavam o limite da procissão, havendo festa pagã, corridas de touros e outras animações, muitas vezes punidas pela Igreja. É o caso da Vaca das Cordas!

www.visitepontedelima.pt/pt/turismo/vaca-das-cordas/

Os mesteres e as confrarias eram chamados a assumir quadros da procissão e outras tarefas associadas às comemorações. São exemplo, os carros dos ramos e o das ervas. Os primeiros destinavam-se a carregar ramos para revestir a Igreja Matriz, o carro das ervas tinha de estar pronto no dia da procissão e abria o cortejo. Provavelmente será esta a origem dos tapetes, ambos com a mesma função, a de aromatizar e disfarçar os maus cheiros das ruas por onde passava o Santíssimo. Não nos podemos esquecer que as condições sanitárias e os usos e costumes eram muito distantes dos atuais.

Após vários anos de interrupção a procissão voltou às ruas limianas, sobre magníficos tapetes coloridos, sem a intenção original de disfarçar cheiros mas com muita criatividade; dignos de registo.



Descrição
A festividade do Corpo de Deus surge para a Igreja Católica contrapor o ideal protestante da não aceitação da hóstia enquanto personificação do Corpo de Cristo. No século XIII a Igreja estende a obrigação do Corpus Christi a todo o mundo cristão.

Em Ponte de Lima o primeiro documento que a relata data de 1537, embora o mesmo refira a confirmação do costume, ou seja, já se realizaria antes desta data. As festividades do Corpo de Deus extravasavam o limite da procissão, havendo festa pagã, corridas de touros e outras animações, muitas vezes punidas pela Igreja. É o caso da Vaca das Cordas!

www.visitepontedelima.pt/pt/turismo/vaca-das-cordas/

Os mesteres e as confrarias eram chamados a assumir quadros da procissão e outras tarefas associadas às comemorações. São exemplo, os carros dos ramos e o das ervas. Os primeiros destinavam-se a carregar ramos para revestir a Igreja Matriz, o carro das ervas tinha de estar pronto no dia da procissão e abria o cortejo. Provavelmente será esta a origem dos tapetes, ambos com a mesma função, a de aromatizar e disfarçar os maus cheiros das ruas por onde passava o Santíssimo. Não nos podemos esquecer que as condições sanitárias e os usos e costumes eram muito distantes dos atuais.

Após vários anos de interrupção a procissão voltou às ruas limianas, sobre magníficos tapetes coloridos, sem a intenção original de disfarçar cheiros mas com muita criatividade; dignos de registo.

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